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Sereia nasceu Luan Pedro, no ano de 1995, em Macapá, Amapá, Brasil. Se encontrando como Sereia Caranguejo por volta de 2017 e 2018, em um longo processo de autoconhecimento, provocado por questões intimas e em busca de um processo de cuidado para si e reconhecimento das suas raízes, assim como grande parte do Norte do Brasil é cria da miscigenação e é afetada por várias violências, que seus iguais são acometidos por serem
quem são, sem ter culpa por terem nascidos na forma, gênero, cor, cultura ou família que nasceram, nascido de uma ilha, tem água sempre correndo dentro de si, seja como células, sangue ou pensamento.


Como Luan, foi bastante incentivado a se aprofundar no universo da arte, tendo feito oficinas de teatro e desenho quando criança e adolescente, sempre se relacionando com música e mergulhando em vários rios, que fluem no Estado do Amapá, envolvo a animais, chuva, mato, lama ou arvores. Tendo um pai, duas mães e mais quatro irmãos como exemplo e companhia, o tornando assim, uma pessoa que preza muito a presença do outro e o coletivo. Traz consigo muito movimento, seja entre grupos, em evento ou nas produções artísticas, se
instigando sempre ao novo e as possibilidades de interação com o outro.


Entrou na carreira acadêmica/artística a partir de 2015, quando ingressou no curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá/Unifap, onde se expandiu ainda mais artisticamente e transitou dentre várias vertentes artísticas, com a turma do mesmo ano que ingressou A.V.2015.


O fazer artístico sempre tão presente dentro do seu cotidiano e vivências, o fez cada dia mais pesquisar as possibilidades de suas produções e principalmente a relação com o corpo, acreditando assim que toda nossa criação além de ser um parto de uma ideia é uma parte de nós mesmos que precisamos por para fora.


Em 2018 após uma experiência artística/espiritual começou a perceber que as amarras da sociedade prendiam ainda seu corpo de várias formas e principalmente sua relação tão reprimida com o feminino, tendo após isso se buscado e experimentado a vida de uma forma mais livre sem temer o incomodo do outro quanto ao seu corpo.


Assim em 2019, se afirmando transgênero, hora não-binário, hora gênero fluído, se experimentando dentro das várias possibilidades de existência e que esse corpo nascido desses ancestrais amazônicos modificando-se através das vestes e da arte.


Em 2020 se outorga em Licenciatura em Artes Visuais pela Unifap.

Links para portfólios online:

https://sereiacaranguejo.wixsite.com/portfolio
http://cargocollective.com/luanpedro

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